01
Nov 17

Depósitos rendem cada vez menos

Os depósitos a prazo são o produto de poupança por excelência dos portugueses. Contudo, nos últimos anos, fruto da queda das taxas de mercado para mínimos históricos, viram a sua remuneração diminuir de forma expressiva. E agora, as novas aplicações rendem pouco mais do que zero. Contudo, são um produto sem risco, uma vez que o capital investido está garantido. 

As novas aplicações em depósitos conseguiram uma taxa média de 0,24%, em Agosto, de acordo com os dados mais recentes do BCE. Esta é mesmo a taxa de juro mais baixa desde que estes dados começaram a ser recolhidos em 2000. Nos últimos anos, a remuneração dos depósitos diminuiu significativamente, depois de ter chegado a atingir um recorde de 4,66%, em Outubro de 2008. 

Ou seja, há muito que os depósitos deixaram de ser atractivos. De acordo com a informação disponibilizada pela Deco, para o prazo de 12 meses e um investimento mínimo de mil euros, apenas o Depósito BNI Europa, do Banco BNI Europa , rende mais do que 1%. Apresenta uma taxa anual nominal bruta (TANB) de 1,1%, sendo a remuneração líquida de 0,79 %. Entre os cinco grandes bancos, o Novo Banco, com a sua Conta Micro Poupança, apresenta uma TANB de 0,4%. 

Com os tradicionais depósitos a renderem cada vez menos, os bancos têm vindo a aumentar a aposta em produtos financeiros complexos com capital garantido. Através de depósitos indexados, pretendem atrair os clientes para aplicações com taxas de juro potenciais atractivas, mas que também podem não render nada, uma vez que dependem do desempenho de um cabaz de activos. Por exemplo, entre os produtos lançados no último mês com um mínimo de investimento de mil euros, o "EuroBic Multisetor novembro 2017" apresenta uma TANB de 2,833%, se as cinco acções do cabaz valorizarem até Novembro de 2019. Caso contrário, este produto tem uma TANB mínima de 0,049%. 
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
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10
Out 17

8 bancos pagam mais de 1% nos depósitos. Nenhum bate a inflação que aí vem

O depósito a prazo mais generoso na banca portuguesa tem uma taxa anual líquida de 1,84%. Lidera a lista dos 15 depósitos que rendem mais de 1%. Todavia, nenhum bate a inflação que se espera em 2018.

Não é de estranhar que os bancos estejam a pagar tão pouco nos seus depósitos a prazo: um pouco por todo o mundo, as taxas de juro estão em mínimos, desde as Euribor negativas até às obrigações dos tesouros de nações como a Alemanha, Suíça e Japão, que, para prazos até cinco anos, apresentam rendimentos negativos para quem as mantiver até à maturidade.

Por cá, as taxas anuais líquidas mais elevadas nos cinco maiores bancos — Banco BPI, Caixa Geral de Depósitos, Millennium bcp, Novo Banco e Santander Totta — são, em média, de 0,17% em aplicações até um ano. Os portugueses têm 93 mil milhões de euros em depósitos a prazo, o mínimo desde junho de 2011, mostram as últimas estatísticas oficiais.

 

Há, no entanto, oito bancos que propõem depósitos a prazo com taxas anuais líquidas superiores a 1%. Porém, embora sejam níveis elevados para os padrões de hoje, serão insuficientes para garantir a manutenção do poder de compra da poupança. Os economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), um dos principais organismos internacionais com as previsões mais recentes, calcula que a inflação no consumidor suba de 1,6% em 2017 para 2% em 2018. Nos próximos cinco anos, a inflação deverá escalar até 2,4%, segundo o FMI.

Mesmo as previsões mais conservadoras para a inflação — 1,4% em 2018 do Banco de Portugal e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico — batem o rendimento proposto por todos os depósitos disponíveis em Portugal, excluindo os seis mais generosos.

A maioria dos depósitos com as taxas mais altas do mercado são promocionais, porque servem como veículo para atrair novos clientes ou novos capitais para as instituições financeiras. Não é possível, portanto, repeti-los. As únicas exceções são as aplicações no Banco BNI Europa e o depósito Especial a 24 meses do BAI Europa.

Depósitos generosos são quase todos promocionais
Estes são os únicos depósitos a prazo em Portugal que têm uma remuneração anual líquida de impostos superior a 1%. Apenas as soluções do BNI Europa e do BAI Europa não são promocionais.
Banco Depósito Taxa anual efetiva líquida Prazo Mínimo Máximo Mobilização antecipada Outras condições
Atlântico Europa Boas Vindas Atlântico Europa 1,84% 92 dias 500€ 75.000€ Não permite. Exclusivo para novos clientes.
Best Novos Clientes 2,25% 1,65% 90 dias 2.500€ 50.000€ Não permite. Exclusivo para novos clientes.
Banco Carregosa Banco Carregosa Bem-vindo 1,47% 3 meses 5.000€ 50.000€ Permite com penalização de 80% dos juros. Exclusivo para novos clientes.
BiG Super Depósito 3 Meses 1,47% 3 meses 500€ 50.000€ Permite sem penalização dos juros. Exclusivo para novos clientes.
Deutsche Bank db Twin 1,47% 180 dias 1.000€ 50.000€ Permite com penalização total dos juros. Exclusivo para novos clientes que contratem crédito à habitação ou produto financeiro.
BNI Europa BNI Europa 5 Anos 1,43% 1.825 dias 1.000€   Não permite.  
BNI Europa BNI Europa 4 Anos 1,39% 1.460 dias 1.000€   Não permite.  
BNI Europa BNI Europa 36 Meses 1,38% 1.095 dias 1.000€   Não permite.  
BNI Europa BNI Europa 24 Meses 1,31% 730 dias 1.000€   Não permite.  
Banco Invest Invest Choice Novos Depósitos 1,28% 92, 183 ou 365 dias 2.000€ 75.000€ Permite com penalização de 50% dos juros. Exclusivo para novos montantes depositados.
BNI Europa BNI Europa 5 Anos 1,15% 1.825 dias 1.000€   Permite com penalização de 50% dos juros.  
BNI Europa BNI Europa 4 Anos 1,11% 1.460 dias 1.000€   Permite com penalização de 50% dos juros.  
BNI Europa BNI Europa 36 Meses 1,09% 1.095 dias 1.000€   Permite com penalização total dos juros.  
BAI Europa Especial 1,02% 24 meses 2.500€ 500.000€ Permite com penalização total dos juros.  
BNI Europa BNI Europa 24 Meses 1,02% 730 dias 1.000€   Permite com penalização total dos juros.  

Fonte: bancos a 2 de outubro de 2017. Assume uma taxa de retenção na fonte de 28% sobre os juros.

 

 

fonte:http://observador.pt/2

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28
Mar 17

Obrigações, certificados ou depósitos: onde investir?

Para um investidor conservador é uma boa proposta, o produto de poupança lançado esta segunda-feira pelo Estado, na medida em que poderá conseguir um rendimento mais elevado do que se tiver um depósito a prazo

O Estado português avançou esta segunda-feira com uma nova emissão de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV), dirigida às famílias portuguesas.

Numa altura em que as taxas de juro, dos depósitos a prazo, podem ser menos interessantes, fomos saber junto de um especialista do mercado, Filipe Silva, diretor da Gestão de Ativos do Banco Carregosa, o que pensa sobre esta operação e quais as vantagens, ou não, para quem tem algum dinheiro para aplicar.

1- Quando invisto em OT o que estou a fazer? A emprestar dinheiro ao Estado? 

Uma OT é um título de dívida emitido pela República Portuguesa, em que quem compra empresta dinheiro ao Estado por um prazo pré-definido, recebendo em troca uma remuneração: uma taxa de juro durante o período de vida da OT e o montante total investido no final do período. É um instrumento de dívida pública, uma forma de financiamento o Estado através do mercado (isto é, todas as pessoas ou entidades que optam por comprar esta dívida/fazer este empréstimo).

Neste caso, estamos a falar de OTRV, ou seja, são obrigações em tudo semelhantes às OT mas que se destinam a investidores particulares e têm uma taxa variável, por oposição às OT que podem ter uma “taxa cupão” fixa. (As OT tanto podem ter taxa fixa como variável. As OTRV têm sempre taxa variável).

2 - A operação em concreto, que arrancou hoje, compensa?

Como há poucas alternativas de investimento, para um grau semelhante de risco, este produto acaba por ser atrativo.

 

3- Porquê?

Estas OTRV têm como remuneração uma taxa  de 1,9% mais a taxa Euribor a 6 meses, que neste momento está negativa em -0,24%. Se a taxa Euribor subir, também subirá a taxa de juro destas obrigações. E o mais provável é que ao longo dos próximos 5 anos, tal venha a acontecer.

4 - Qual o valor mínimo da subscrição e se o investir [valor mínimo] quanto posso ganhar, no máximo?

Se investir 1.000 euros, nas condições atuais receberia apenas 1,9% ao ano (dado que a taxa Euribor está negativa) mais a totalidade do capital investido ao fim dos 5 anos (supondo que o investimento seria para manter até à maturidade.)

Mas pode ganhar mais se (i) a taxa Euribor subir (passaria a receber 1,9%, acrescidos da Euribor) ou se, - e estas condições até podem ser cumulativas – o preço da obrigação ultrapassar os 100 e vender nesse momento, sem esperar pelo fim dos 5 anos. Claro que, se vender antes, deixará de receber os juros a que teria direito se mantivesse o título em carteira.

5 - Se a maturidade [tempo] fosse maior podia ganhar mais?

O investidor só ganhará mais se (i) o preço da obrigação subir e ele vender nesse momento, ou se (ii) os juros subirem (e como é uma taxa variável, o que subir a Euribor será refletido no rendimento deste título).

6 - Ganhos mais com estas OT de taxa variável, em certificados de aforro ou em depósitos a prazo?

Como a taxa é variável e não sabemos qual vai ser a evolução da Euribor, não é possível calcular.  Que podemos dizer é que se a Euribor não mudar, estas OTRV garantem 1,9% de rendimento (1,36%, líquidos de impostos). Os “Certificados de Tesouro Poupança Mais” pagam 1,25% no primeiro ano e têm uma taxa crescente para quem os mantiver durante 5 anos, atingindo nesse caso uma remuneração média de 2,25%. Os depósitos a prazo pagam menos, embora deva ser visto caso a caso, consoante o cliente e o banco.

7 - Qual a taxa oferecida?

1,9% mais Euribor a 6 meses (que neste momento está negativa).

8 - O juro é atrativo?

Sim, por comparação com outras alternativas. Tem a vantagem de poder subir, quando e se subirem as taxas Euribor.

9 - As OT têm maior risco do que os anteriores produtos, certo?

Quando se “empresta” dinheiro a alguém há sempre o risco da pessoa/entidade não pagar.  Nas OT acontece a mesma coisa: há risco de capital (total ou apenas uma parte) se o Estado entrar em incumprimento (default). Em caso de default, os certificados de tesouro não serão abrangidos. Neste caso, tratando-se de obrigações destinadas ao retalho (investidores particulares) é possível que possam ser excluídas de um eventual default, tal como acontece com os Certificados de Tesouro.

10 - Há alguma desvantagem nas OT? As comissões que pago são elevadas?

Para um investidor conservador é uma boa proposta, na medida em que poderá conseguir um rendimento mais elevado do que se tiver um depósito a prazo. E pode mobilizar o dinheiro antes, se precisar dele, perdendo apenas os juros futuros (isto é, recebe os juros diários até ao dia da venda).

11 - E o que ganha o Estado com estas operações?

O Estado financia-se com as poupanças dos investidores e neste momento, a uma taxa mais baixa do que e fosse uma emissão de OT normal (dirigida a institucionais). As OT “normais” estão a pagar, para a mesma maturidade 2,22%. Enquanto a Euribor não subir o Estado vai pagar por estas OTRV 1,9%.

12 - O que acontece se a procura superar a oferta?

Haverá rateio.

 

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/e

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26
Fev 17

Depósitos com juros de 1,8% utilizados como engodo

Há depósitos a prazo a render juros de 1,8% mas, segundo a Deco, podem não ser a melhor opção para investir as poupanças

Na era do zero à esquerda, é preciso pensar duas vezes antes de aplicar as poupanças no banco. A taxa de remuneração dos depósitos a prazo nunca esteve tão baixa. Segundo o último boletim estatístico do Banco de Portugal, um depósito rendia em média 0,34% em dezembro do ano passado. Um valor muito abaixo da inflação prevista para este ano em Portugal, que segundo as estimativas do governo rondará 1,5%, depois dos 1,3% registados em janeiro. O que significa que cada euro aplicado em depósitos vai perder valor na economia real.

Ainda assim, uma ronda pelo catálogo dos bancos que operam em Portugal permite verificar que existem instituições a oferecer taxas de remuneração de 1,8% nos depósitos a prazo. São sobretudo bancos online ou de menor dimensão, e a taxa máxima aplica-se em depósitos com prazo de três meses. Será que vale a pena investir? Não sem antes olhar para os asteriscos: "Este tipo de produtos geralmente destina-se apenas a novos clientes ou a novos montantes. São taxas promocionais que funcionam como chamariz", explica ao DN/Dinheiro Vivo António Ribeiro, economista da Deco. A posição é reforçada por Eduardo Silva, gestor da consultora XTB. "O banco assume um custo inicial maior, com a expectativa de vender produtos mais lucrativos no futuro. São produtos de engodo, sem interesse no longo prazo, e não devem ser considerados quando decidimos com que instituição queremos trabalhar", diz.

Na maior parte dos bancos, a remuneração cai para valores próximos de 0,5% quando o depósito é renovado. "Antes de optar por esses produtos é importante ver quais as taxas de juro praticadas na instituição. Neste momento achamos que o mais aceitável é optar por um depósito com prazo de um ano, já que há bancos a oferecer juros de 1,3%", observa o economista da Deco.

O BNI Europa é o único banco com atividade em Portugal que oferece uma taxa de 1,8% num depósito a cinco anos. Mas também aqui os especialistas continuam de pé atrás. "Não recomendamos depósitos com um prazo tão longo. As taxas estão muito baixas e é provável que venham a subir dentro de um ano ou dois, e nessa altura o mercado terá ofertas bem mais interessantes", destaca António Ribeiro. O gestor da XTB corrobora. "Resgatar estes depósitos antes do prazo resulta em penalizações proibitivas. Pode implicar a liquidação ou a perda total dos juros. É um compromisso pouco interessante. O investidor tem de ter a certeza de que não vai precisar do capital", explica.

Apesar do contexto adverso, a associação de defesa do consumidor continua a recomendar a aposta em depósitos. "Deve ter-se sempre um montante em ativos líquidos e de capital garantido. Quanto mais não seja um fundo de maneio para fazer face a imprevistos, em produtos facilmente transformáveis em dinheiro. Os depósitos são a primeira opção porque são a mais simples", conclui.

No final de 2016, os portugueses tinham 142 mil milhões de euros aplicados em depósitos.

fonte:http://www.dn.pt/

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26
Jul 15

Depósitos para emigrantes pagam menos que os normais

Agosto é mês de emigrantes e os bancos multiplicam-se em campanhas para captar as poupanças dos portugueses além fronteiras. É caso para dizer, muita parra para pouca uva. Tal como acontece com a generalidade dos depósitos com condições especiais, ou seja, dirigidos a determinados públicos-alvo, também as aplicações especialmente desenhadas para emigrantes pagam em média menos do que os depósitos dirigidos ao público em geral. Isto é verdade para as aplicações dirigidas aos jovens, reformados, seniores, habitação, condomínios e "outros públicos", onde se inserem, além das mulheres, as pessoas com deficiência.

Apenas os depósitos destinados a clientes detentores de outros produtos na instituição (vendas associadas) fogem a este perfil. Ou seja, são depósitos com condições especiais mas não são especialmente vantajosos.

No total, representam mais de um terço dos 516 depósitos a prazo simples com taxa fixa existentes no mercado nacional. De acordo com a análise do Banco de Portugal, publicada no último Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancário de Retalho, os depósitos com condições especiais representam 36% do mercado, com as aplicações para emigrantes e jovens a liderarem esta oferta. No final de 2014, os depósitos para emigrantes pesavam 22,6% na oferta de depósitos especiais.

De acordo com o regulador, e comparativamente aos depósitos destinados ao público em geral, a maioria destas aplicações caracteriza-se por ter uma maior flexibilidade, ou seja, na sua generalidade exigem montantes mínimos de constituição mais baixos e apresentam mais frequentemente a possibilidade de reforço de capital, renovações e mobilizações antecipadas. No entanto, "esta maior flexibilidade das condições de constituição e movimentação estão em média associadas a taxas de remuneração mais baixas do que as praticadas nos depósitos para o público em geral", afirma o Banco de Portugal.

Neste estudo, os depósitos destinados a condomínios e à finalidade habitação foram os que apresentaram um maior diferencial da taxa de juro mediana face aos restantes depósitos. Ou seja, são os que menos compensam face aos depósitos normais. Recorde-se que os depósitos com a finalidade habitação oferecem, por lei, a possibilidade de reduções com os encargos do actos notariais e do registo predial respeitantes à aquisição de habitação própria e permanente. No entanto, pagam em média menos 0,6 pontos percentuais face aos depósitos normais, tal como acontece aliás com as aplicações destinadas a gerir os fundos dos condomínios.

No prazo a seis meses, os depósitos para emigrantes apresentam um dos maiores diferenciais em relação aos depósitos para o público em geral, cerca de 0,45 pontos percentuais, seguidos pelos depósitos dirigidos a seniores e a "outros públicos", principalmente mulheres e pessoas com deficiência (ver gráfico). Estes dados recuam a Dezembro de 2014. É preciso não esquecer que, desde então, as taxas de juro continuaram em queda, embora a tendência se mantenha tal como é possível comprovar a partir de uma análise à oferta dos cinco maiores bancos nacionais dirigida a estes públicos-alvo (ver caixas). Já nos depósitos a um ano, a maior diferença encontra-se nas aplicações para reformados, seguidas de emigrantes e "outros públicos", isto depois da habitação e condomínios. Recorde-se que, embora a larga maioria tenha prazos entre seis meses e um ano, permitem a renovação automática findo este prazo.

Só mesmo os depósitos dirigidos a clientes que já sejam detentores de outros produtos ou serviços no banco (vendas associadas) parecem compensar. Além de pagarem as taxas de juros mais elevadas entre os depósitos com condições especiais - mediana de 1,05% a seis meses e 1,55% a um ano - são os únicos cujos taxas são superiores às oferecidas ao público em geral.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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11
Jul 15

Mais de metade dos depósitos a prazo simples tiveram remuneração inferior a 1%

Números são de 2014 e comparam com 40% em 2013, segundo um relatório do Banco de Portugal. Uma evolução que ajuda o explicar o forte crescimento dos depósitos indexados e duais, cuja remuneração variou entre zero e 11,9%

 

Menos de 1%. Foi essa a taxa de remuneração de 59% dos depósitos a prazo simples em Portugal no ano passado, segundo o relatório de acompanhamento dos mercados bancários de retalho de 2014, divulgado esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP). Em 2013, 40% dos depósitos tiveram uma remuneração (medida pela taxa anual nominal bruta) abaixo da fasquia de 1%.

Mais ainda, apenas 7% dos depósitos de 2014 tiveram uma taxa de remuneração superior a 2%, quando em 2013 eram 30%, aponta o mesmo documento, tendo conta as TANB médias dos depósitos a prazo simples, a taxa de juro fixa (99,2% dos depósitos a prazo simples comercializados em Portugal) para o público em geral.

Esta evolução ajuda a explicar o forte crescimento do mercado dos depósitos indexados (depósitos cuja remuneração está associada à evolução de um indexante, em regra o mercado acionista) e duais (depósitos simples e indexados). O montante total aplicado cresceu 77% em 2014 face a 2013, ultrapassando os 7,2 mil milhões de euros. Em 2010 era de apenas 755 milhões de euros.

Afinal, estes depósitos podem ter uma remuneração nula (o capital está garantido, dado que se trata de depósitos, supervisionados pelo BdP), mas também podem chegar a valores muito superiores aos que estão a ser praticados nos depósitos simples. Analisando os 116 depósitos indexados e duais que venceram no ano passado, o BdP concluiu que a TANB paga oscilou entre zero e os 11,9%.

 

fonte:http://expresso.sapo.pt/ec

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11
Jan 15

Depósitos pouco atractivos

O ano da resolução do BES mostrou uma nova tendência na poupança: a migração dos depósitos a prazo para os Certificados de Aforro e do Tesouro Poupança Mais. A taxa média bruta dos novos depósitos a prazo fixa-se em 1,3%, de acordo com os últimos dados do Banco de Portugal (BdP). No entanto, a maioria das aplicações a 12 meses está a pagar menos de 1% em termos líquidos (depois de deduzida a taxa de retenção de IRS de 28%). Ou seja, esses produtos estarão a proporcionar um rendimento abaixo da taxa de inflação prevista para 2015, o que significa um rendimento real negativo.

 

Os depósitos mais generosos são raros, segundo o levantamento mensal da Deco Proteste (ver em baixo). As melhores remunerações são a três meses. Em muitos casos são contas destinadas a novos clientes ou em instituições financeiras online.

A falta de atractividade dos depósitos tem levado muitos consumidores a procurar alternativas. De acordo com o Boletim Estatístico do BdP, os portugueses aplicaram 61 mil milhões de euros em novos depósitos a prazo, de Janeiro a Outubro do ano passado - uma redução de seis mil milhões de euros face ao mesmo período de 2013.

As baixas taxas de juro - em queda livre desde 2011 - ditam uma 'fuga' de poupanças para aplicações de baixo risco com retornos mais atractivos. “Parece que zero é mesmo o horizonte de um número cada vez maior de bancos, no que diz respeito à remuneração dos depósitos”, explica a Deco Proteste na análise mensal, acrescentando: “Uma das regras fundamentais é garantir que as aplicações superam a taxa de inflação, caso contrário o investidor perde poder de compra”.

Fundos perdem subscritores

Além dos depósitos e dos certificados, uma opção para quem quer pôr dinheiro de lado são fundos de investimento. Mas a procura por estas aplicações está em queda: registaram no ano passado um valor líquido negativo de 842 milhões de euros (diferença entre subscrições e resgates).

Os dados da APFIPP revelam que o fundo BPI América, de acções da América do Norte, obteve a melhor rendibilidade no último ano: 23%. Mas estes produtos devem ser encarados com uma cautela acrescida, já que as rendibilidades passadas não constituem garantia de retorno no futuro.

 

fonte:http://www.sol.pt/n

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15
Nov 14

Taxas dos depósitos a prazo em mínimos de quatro anos

Remuneração dos depósitos das empresas atinge mesmo mínimo histórico, em 0,63%.

Vários factores parecem concorrer para justificar o actual nível de remunerações oferecidas pelos bancos nas aplicações a prazo de empresas e famílias. Apesar da tendência de descida das taxas de juro durar já há três anos, os últimos dois meses acentuaram este comportamento. A taxa de juro média dos depósitos de empresas caiu de 1,03% em Julho, para 0,72% em Agosto e, novamente, para 0,63% em Setembro. Ou seja, dois novos mínimos históricos. Por outro lado, a remuneração dos depósitos das famílias tocou um novo mínimo de quatro anos, nos 1,34%, o que compara com uma taxa média de 1,51% no mês anterior.

Se por um lado a tendência de longo-prazo de descida dos juros prende-se essencialmente com a necessidade dos bancos nacionais alargarem a margem financeira, Agosto e Setembro trouxeram ainda duas novas realidades. A falência do BES em Agosto provocou uma transferência na ordem dos seis mil milhões de euros em depósitos para CGD, BCP, BPI e Santander. Ou seja, a pressão da procura terá dado margem aos bancos para negociarem taxas mais baixas. Por outro lado, recorde-se que o BCE agravou a taxa de depósitos na instituição, de -0,1% para -0,2% em Setembro, o que significa que os bancos pagam 0,2% para parquear os seus depósitos no BCE, em vez de receberem.

O mesmo acontece aliás com os depósitos interbancários até duas semanas. A Euribor a uma semana segue negativa, em -0,016%, enquanto a Euribor a duas semanas cota em -0,009%. Ou seja, os bancos não recebem por depositar dinheiro, antes têm custos, o que acaba por se reflectir na taxa oferecida ao consumidor final. Apesar da fraca remuneração destes produtos, o montante total de depósitos de famílias e empresas continua a aumentar. Em Setembro, o total de depósitos de famílias cresceu 188 milhões de euros, para quase 100,5 mil milhões. Enquanto as aplicações a prazo das empresas aumentaram em 688 milhões de euros, para um total de 14,7 mil milhões. Também os novos depósitos, constituídos em Setembro, permanecem dentro da média mensal do último ano, com as empresas a aplicarem 5,4 mil milhões de euros nesse mês, enquanto as famílias depositaram a prazo 6,2 mil milhões de euros.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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09
Nov 14

Melhores depósitos por prazos

Três meses

As melhores taxas de juro tendem a ser oferecidas nos prazos de aplicação mais curtos. Normalmente são depósitos que pretendem captar novos clientes que não são renováveis. A banca ‘online' e os bancos mais pequenos são tradionalmente os que tendem a apostar mais neste tipo de depósitos.

Seis meses

Para este prazo, as remunerações oferecidas tendem a ser um pouco inferiores às aplicações a três meses. O "Invest Choice Novos Depósitos" é o que oferece a taxa de juro mais elevada neste prazo: TANB de 3% (2,16% líquidos).

12 meses

O PrivatBank é a instituição que nas aplicações a um ano oferece a taxa de juro mais elevada: TANB de 3,25% (2,34% líquidos). Contudo convém referir que os depósitos desta instituição são assegurados pelo fundo de garantia de depósitos da Letónia e não pelo português.

Dois anos

Para conseguir uma TANB de 3% (2,16% líquidos) neste prazo é necessário o aforrador fazer uma aplicação de pelo menos 50 mil euros no Finantia. Neste horizonte temporal, o PrivatBank volta a ser uma das instituições a oferecer os juros mais elevados.

Acima de dois anos

Mesmo em prazos mais alargados, os bancos de menor dimensão continuam a ser as instituições que oferecem as taxas de juros mais elevadas. Do ‘ranking' dos 10 maiores bancos o Popular é o único que salta para a tabela dos mais rentáveis.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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11
Out 14

Depósitos invertem tendência e voltam a cair

Depois de um aumento expressivo durante três meses, o valor dos depósitos dos particulares diminuiu em Agosto. O balanço dos bancos e de outras instituições financeiras mostram que o montante acumulado dos depósitos ficou aquém dos 134 mil milhões de euros nesse mês.

Um recuo de 0,31% em relação a Julho, equivalente a 414 milhões de euros, colocou o volume dos depósitos nos 133.767 milhões de euros, mostram dados actualizados pelo Banco de Portugal, que no entanto não permitem perceber as movimentações de clientes de um banco para outro.

Nos três meses anteriores, a tendência foi de reforço dos depósitos, o que se acentuou em Junho e Julho. O aumento aconteceu não apenas por razões sazonais (entrada de remessas de emigrantes), mas também pelo pagamento integral dos subsídios de férias dos funcionários públicos e pensionistas, e pela reposição dos salários dos trabalhadores do Estado, depois de o Tribunal Constitucional ter chumbado no final de Maio os cortes que vigoravam desde Janeiro.

Só em Julho – mês que se acentuou a instabilidade no Banco Espírito Santo (BES), que viria a ser resgatado a 3 de Agosto com o apoio capitais públicos e fundeados na restante banca – houve um crescimento dos depósitos dos particulares no valor de 2105 milhões de euros, um reforço mensal que só tem comparação valores de Julho de 2011.

Este crescimento expressivo fez com que o balanço dos depósitos ultrapassasse a barreira dos 134 mil milhões de euros, um valor máximo de depósitos desde Outubro de 1989, período a partir do qual o Banco de Portugal tem registo destes dados.

Em Agosto, a trajectória de reforço dos depósitos inverteu-se, tal como acontecera nos dois anos anteriores. E ao mesmo tempo em que se verificou uma queda no valor dos depósitos, houve um aumento nos produtos de poupança do Estado, com as subscrições de certificados de aforro a atingiremvalores historicamente elevados, superando os 300 milhões de euros.

O reforço das aplicações dos portugueses em produtos de dívida pública portuguesa vendida aos balcões de retalho dos CTT tem vindo a acentuar-se no último ano, tanto pelas rentabilidades oferecidas nestes instrumentos de poupança (taxas superiores às oferecidas pelos bancos em novos depósitos), como pela redução do risco associada à dívida soberana.

Quanto aos depósitos das empresas, registou-se em Agosto um aumento, tal como já tinha acontecido no mês anterior. Depois de um reforço superior a 680 milhões de euros em Julho, o volume dos passivos das instituições financeiras face às empresas cresceu 1,22%. O aumento correspondeu a 356 milhões de euros, colocando o balanço dos depósitos nos 29.452 milhões de euros.

fonte:http://www.publico.pt/e

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